Tunísia: Um oficial e três jihadistas mortos no início da campanha
Pelo menos um oficial da Guarda Nacional da Tunísia e três alegados jihadistas morreram hoje num tiroteio, no primeiro dia da campanha eleitoral para as presidenciais de 15 de setembro, disseram fontes de segurança à agência Efe.
© Reuters
Mundo Tunísia
Segundo as mesmas fontes, o confronto ocorreu ao início da manhã, na região montanhosa de Kasserine, perto da cidade de Haydra localizada cerca de 275 quilómetros a oeste da capital, quando aparentemente os suspeitos tentaram entrar nas montanhas que levam à região vizinha de Kef.
"A operação militar ainda está em andamento. A Guarda Nacional rastreia a zona", acrescentou a fonte, sem adiantar mais detalhes.
O confronto coincidiu com o início da campanha eleitoral para as eleições presidenciais da Tunísia agendadas para 15 de setembro, depois da morte de Béji Caïd Essebsi primeiro presidente democraticamente eleito do país, em julho.
A área montanhosa de Kasserine e Kef é o principal refúgio e ponto de encontro de 'jihadistas' locais e radicais vindos de outros países do norte de África e do Sahel desde o triunfo da revolução de 2011 que acabou com a ditadura de Zinedin el Abidin Ben Ali.
Este é também o segundo incidente de natureza jihadista ocorrido em Tunes, capital da Tunísia, em apenas dois meses, desde o duplo atentado suicida em 27 de junho, contra alvos das forças de segurança no centro da capital.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou o duplo atentado suicida no qual uma pessoa morreu e oito ficaram feridas.
A Tunísia foi palco em 2015 de três ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico que mataram 60 turistas estrangeiros e 12 membros da Guarda Presidencial e que contribuíram para afundar a sua economia e prejudicar a sua transição democrática.
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