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ONU critica ação militar de Damasco e Moscovo na Síria

As operações consideradas de "contraterrorismo", desenvolvidas pelo regime sírio e pela Rússia, não podem colocar em perigo três milhões de civis na Síria, defendeu hoje o enviado da ONU Geir Pedersen, perante o Conselho de Segurança.

ONU critica ação militar de Damasco e Moscovo na Síria
Notícias ao Minuto

18:57 - 29/08/19 por Lusa

Mundo Conflito

Por iniciativa da Bélgica, Koweit e Alemanha, o Conselho de Segurança deverá votar, em data ainda a fixar, uma resolução que imponha a cessação imediata das hostilidades no noroeste da Síria e a proteção de instalações civis, sobretudo as de assistência médica.

O texto a votar pelo Conselho de Segurança também pede acesso humanitário irrestrito a toda a Síria.

A posição da Rússia, visada por esta declaração, ainda não é conhecida.

Os ataques 'jihadistas' "devem parar" e "o antiterrorismo não pode por em risco três milhões de civis que têm direito à proteção sob o direito humanitário", disse Geir Pedersen, acrescentando que "as ações que levam a mortes e deslocações" da população devem terminar".

O Conselho de Segurança "pode tomar medidas concretas para proteger os civis e garantir o pleno respeito pelo Direito Internacional Humanitário", afirmou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, recordando que, dos três milhões de pessoas afetadas pela guerra na região de Idlib, dois terços são mulheres e crianças.

Ao lamentar os ataques a hospitais, escolas, estações de tratamento de esgoto e mercados, Lowcock também disse que "não havia justificação" para destruir zonas com presença civil.

O embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Jonathan Cohen, considerou que o regime sírio e a Rússia "não são honestos quando dizem que não procuram uma solução militar" para o conflito.

Os Estados Unidos "rejeitam a falsa pretensão de operações antiterroristas", afirmou Cohen, dizendo que as ações que estão a ser conduzidas pela Síria e pela Rússia não podem ser consideradas contraterrorismo.

Iniciada em 2011, para reprimir os protestos pró-democracia pelo regime de Damasco, a guerra na Síria já matou mais de 370.000 pessoas.

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