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Trump fala de "grande unidade" quanto ao Irão e Merkel de "grande passo"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evocou hoje "grande unidade" dos líderes das sete potências industriais do G7 em relação ao Irão, e a chanceler alemã, Angela Merkel, referiu-se a "um grande passo em frente".

Trump fala de "grande unidade" quanto ao Irão e Merkel de "grande passo"
Notícias ao Minuto

13:11 - 26/08/19 por Lusa

Mundo Irão

"Há uma grande unidade", disse Trump durante a Cimeira do G7 em Biarritz (sudoeste de França), ao lado da chanceler alemã.

"Chegámos mais ou menos a uma conclusão" sobre como lidar com o regime iraniano, acrescentou Trump, embora Merkel tenha afirmado que as negociações "avançam lentamente".

A chanceler alemã congratulou-se no entanto com o que descreveu como "um grande passo em frente", depois de os líderes do G7 terem mantido uma "discussão construtiva" no sábado à noite, seguida de uma visita surpresa do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Javad Zarif, ao Presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cimeira.

"É um grande passo em frente que nós não apenas não queiramos que o Irão tenha armas nucleares, como também [que queiramos] chegar a uma solução por meios políticos", disse, citada pela Associated Press.

Questionada sobre que progressos constatou concretamente e sobre se Trump está disposto a aliviar as sanções ao Irão, a chefe do Governo alemão respondeu: "Não posso dizer isso neste momento. Há aqui uma atmosfera em que negociações são bem-vindas, em que conversações entre os europeus e o Irão, particularmente França, são bem-vindas, em coordenação com os Estados Unidos. E isso já é muito".

Emmanuel Macron quer desbloquear a crise desencadeada pela retirada unilateral dos Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, assinado entre o Irão e as potências do chamado grupo 5+1 (Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China e EUA).

Depois da decisão norte-americana, associada à imposição de fortes sanções, o Irão deixou de cumprir algumas das obrigações impostas pelo acordo, que limitava o seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções económicas, e pede aos europeus, que querem preservar o pacto, medidas que permitam contornar as sanções norte-americanas.

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