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Joe Walsh é o segundo republicano a desafiar Trump para as presidenciais

Um segundo republicano declarou-se hoje candidato às primárias do partido contra Donald Trump para as eleições presidenciais norte-americanas de novembro de 2020.

Joe Walsh é o segundo republicano a desafiar Trump para as presidenciais
Notícias ao Minuto

17:03 - 25/08/19 por Lusa

Mundo EUA

A candidatura de Joe Walsh, eleito para o Congresso em 2010 para um único mandato no início da onda ultraconservadora Tea Party, visceralmente contrária a Barack Obama, parece não ameaçar o Presidente em exercício, mas mostra que persistem no seu partido bolsas de resistência.

"Sou candidato porque ele [Trump] é incompetente. É necessário que alguém se dedique", explicou Joe Walsh numa entrevista hoje à emissora ABC.

"Ele é cruel. Ele é racista e narcisista", adiantou.

Antes de Walsh, um republicano moderado, o antigo governador de Massachusetts Bill Weld, entrou em abril na corrida em que Donald Trump se lançou como vencedor antecipado.

No entanto, nos Estados Unidos, a regra é que a designação do candidato a Presidente pelos partidos passe por primárias, incluindo no caso dos Presidentes cessantes.

Já houve casos em que o partido estava dividido e os Presidentes cessantes tiveram de lutar pela nomeação, como o Presidente democrata Jimmy Carter, que enfrentou o senador Ted Kennedy em 1980, e o Presidente republicano George H. W. Bush contra o senador Pat Buchanan.

Carter e Bush foram renomeados pelos seus partidos, mas não foram reeleitos.

A candidatura de Joe Walsh é surpreendente, com o próprio a reconhecer: "Ajudei a criar Trump".

A agência France Presse refere que Walsh foi um soldado da revolução do Tea Party em 2010 que catalisou o aparecimento de Donald Trump, empurrando o Partido Republicano numa direção mais radical, populista e anti-imigração. Na altura Joe Walsh dizia que Barack Obama era muçulmano e um "traidor".

"A beleza do trabalho do Presidente Trump é que me levou a refletir sobre coisas que disse no passado", disse hoje Joe Walsh, adiantando que se arrepende da "política suja".

Os republicanos "querem a saída de Trump, mas têm medo de dizer que ele é incapaz", afirmou.

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