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Mulher encontra homem que a violou em criança em sessão de terapia

Brian abusou de Laura quando ela tinha 10 anos. Cumpriu prisão efetiva, mas agora mora a 15 minutos dela.

Mulher encontra homem que a violou em criança em sessão de terapia

Laura Cook, de 21 anos, ficou em choque ao ver, na sessão de terapia, no Hospital Falkirk, na Escócia, o homem que a violou quanto tinha 10 anos.

De acordo com o jornal Mirror, a britânica foi abusada pelo vizinho Brian Dick, hoje com 49 anos, quando era apenas uma criança. O motorista foi detido e condenado a vários anos de prisão efetiva, mas acabou por sair da prisão há cerca de dois anos.

Apenas um ano depois da sua libertação, em setembro do ano passado, Laura cruzou-se com ele na unidade hospitalar onde é seguida devido aos abusos sexuais de que foi vítima.

A história foi contada agora, pela própria, ao jornal britânico.

“Entrei para a sala de espera e vi Brian Dick e o seu agente de condicional. Estavam à espera de um assistente social. Comecei a gritar: És um pedófilo”, conta, enquanto acrescenta revela que uma das condições da sentença era que ele devia retirar-se se algum dia se cruzasse com ela.

“Mas ele ficou lá, quieto, como se não fosse com ele. O segurança veio ter comigo e pediu desculpas. Disse que estava tudo bem e que iam pedir para ele sair. Fiquei doida, todo o meu corpo tremia, passei muito mal”, garante.

Brian violou Laura depois de fazer amizade com a sua família e de se oferecer para tomar conta das crianças. Durante mais de 18 meses, amarrou-a e colocou-lhe fita adesiva na boca, para ninguém a ouvir enquanto a violava.

Conta a jovem que o ex-militar chegou mesmo a apontar uma arma à sua cabeça, enquanto a ameaçava de morte caso ela o denunciasse.

Laura nunca mais voltou à escola e está a fazer sessões de terapia desde então, mas com este em liberdade as coisas só pioraram. Vive, permanentemente, com medo de sair de casa e encontrar Brian, pois este vive apenas a 15 minutos da casa dela. Na Escócia, nenhuma lei proíbe um violador de voltar à comunidade onde vivia, depois de este cumprir pena.

“Ando há anos em psicólogos e terapias. Nada funcionou e agora só piorou. Durmo três a quatro horas por noite. Quando vou para a cama ouço as ameaças que ele fazia quando me violava”, recorda.

A jovem sente que enquanto Brian está em liberdade e a reconstruir a sua vida, ela, apesar de ser a vítima vive “numa prisão pior do que a que ele teve”.

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