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Jovem israelita morta em explosão perto de um colonato na Cisjordânia

Uma israelita de 17 anos morreu e o pai e o irmão ficaram feridos hoje na explosão de uma bomba artesanal na Cisjordânia ocupada, onde o aumento dos colonatos está no centro de fortes tensões.

Jovem israelita morta em explosão perto de um colonato na Cisjordânia
Notícias ao Minuto

17:55 - 23/08/19 por Lusa

Mundo Cisjordânia

Segundo o exército israelita, o "ataque à bomba" ocorreu perto do colonato de Dolev a norte de Ramallah, na Cisjordânia, território palestiniano ocupado há mais de 50 anos.

Responsáveis israelitas precisaram que a explosão ocorreu perto de um reservatório de água que é utilizado como piscina por israelitas e palestinianos da região.

"Em meu nome e no dos cidadãos de Israel, apresento as mais sinceras condolências à família da jovem Rina Shnerb que foi morta num ataque terrorista e desejo um rápido restabelecimento ao seu pai, o rabino Eitan, e ao seu irmão Dvir", reagiu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Segundo o serviço de emergência israelita Magen David Adom, o irmão, 21 anos, ficou gravemente ferido e o pai, 46, moderadamente. Os dois estão hospitalizados em Jerusalém.

O ataque, que não foi reivindicado, acontece uma semana depois um ataque com um carro que feriu dois jovens israelitas à entrada de um colonato na Cisjordânia e pouco mais de duas semanas após o corpo esfaqueado de um soldado israelita ter sido encontrado perto também de um colonato.

Os grupos armados palestinianos da Jihad Islâmica e do Hamas não reivindicaram a morte do soldado de 19 anos, mas saudaram-na como uma resposta "legítima" e "normal" ao desenvolvimento dos colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Mais de 600.000 israelitas vivem ao lado de três milhões de palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental em colonatos considerados ilegais pelo direito internacional.

Embora a colonização tenha ocorrido sob todos os governos israelitas desde que a Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram ocupados em 1967, o processo acelerou nos últimos anos com a liderança de Benjamin Netanyahu e do seu aliado em Washington, o presidente Donald Trump.

No início de agosto, as autoridades israelitas aprovaram a construção de mais de 2.300 habitações na Cisjordânia e legalizaram três colonatos que não eram reconhecidos oficialmente pelo Estado hebreu.

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