Guterres, "profundamente preocupado", pede proteção da Amazónia
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, declarou hoje estar "profundamente preocupado" com os incêndios na Amazónia, um mês depois de o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, dizer que existe uma "psicose ambiental" no país.
© Lusa
Mundo Amazónia
"Estou profundamente preocupado com os fogos na floresta amazónica. No meio de uma crise climática global, não podemos permitir mais danos a uma fonte importante de oxigénio e biodiversidade", escreveu hoje António Guterres.
O secretário-geral da ONU terminou com a frase "a Amazónia tem de ser protegida".
Na sede da ONU, o porta-voz do secretário-geral disse também hoje que a organização ainda não tem informações precisas da causa dos incêndios que consumem a floresta amazónica há 16 dias, segundo a comunicação social, escusando-se a fazer comentários sobre a origem do desastre ambiental.
O número de incêndios no Brasil cresceu 70% este ano, em comparação com período homólogo de 2018, tendo o país registado 66,9 mil focos até ao passado domingo, com a Amazónia a ser o bioma (conjunto de ecossistemas) mais afetado.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta. Tem cerca de cinco milhões e meio de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (território pertencente à França).
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