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G7: Macron apelado a denunciar abusos de direitos humanos no Egito

Organizações de defesa dos direitos humanos apelaram hoje a Emmanuel Macron para denunciar as violações de direitos no Egito, cujo Presidente Abdel Fatah al-Sisi é esperado em França para a reunião do G7 no fim de semana.

G7: Macron apelado a denunciar abusos de direitos humanos no Egito
Notícias ao Minuto

18:29 - 22/08/19 por Lusa

Mundo Macron

"O espaço público foi praticamente encerrado no Egito, num contexto de agravamento da crise dos direitos humanos, com um recuo acentuado das liberdades de expressão, reunião, associação e de imprensa", indicaram num comunicado 20 organizações, incluindo a Human Rights Watch, os Repórteres Sem Fronteiras e associações egípcias.

Para estas organizações, não criticar os abusos de Al-Sisi no G7 em Biarritz (sudoeste de França), no qual ele participa, "legitimará de facto (...) (o seu) desprezo total pelas obrigações do Egito em termos de direitos humanos".

ONG locais e internacionais acusam regularmente o Egito de reprimir as vozes dissidentes e de violar os direitos humanos, desde a chegada ao poder de Al-Sisi em 2013.

No seu comunicado comum, as organizações pedem a Macron que apele ao seu homólogo egípcio para "abandonar todas as acusações contra os defensores dos direitos humanos e jornalistas detidos arbitrariamente e libertá-los sem condições".

Durante uma visita ao Egito em janeiro, Emmanuel Macron pressionou Abdel Fatah al-Sisi para respeitar as liberdades, notando que "bloggers, jornalistas e ativistas" tinham sido detidos. O Presidente egípcio sublinhou a necessidade de manter a segurança e a estabilidade no país.

Macron foi criticado em outubro de 2017, depois de ter recusado "dar lições" a Al-Sisi, quando este foi recebido em Paris.

O Egito é um dos principais clientes de armamento da França, com encomendas de seis mil milhões de euros desde 2015.

O G7, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, decorre de 24 a 26 de agosto em Biarritz e visa "lutar contra as desigualdades".

Vários chefes de Estado que não integram o grupo dos Sete, como Al-Sisi, foram convidados.

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