União Europeia apela a "diálogo amplo e inclusivo" em Hong Kong
A União Europeia (UE) pediu hoje aos manifestantes e ao Governo um "diálogo amplo e inclusivo" para "desanuviar a situação" em Hong Kong, na China, numa declaração da chefe da diplomacia, Federica Mogherini.
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Mundo Protestos
"É crucial a contenção, a rejeição da violência e tomar medidas urgentes para desanuviar a situação", disse Mogherini, num comunicado em nome dos 28 países da UE.
Para a alta representante, é "essencial" um "processo de diálogo amplo e inclusivo, envolvendo todos os principais interessados".
A chefe da diplomacia salientou que as liberdades fundamentais e o "alto grau de autonomia de Hong Kong" estão consagrados na lei e nos acordos internacionais, devendo "continuar a ser respeitados".
Milhares de manifestantes pró-democracia marcharam novamente hoje em Hong Kong, num fim de semana de teste à popularidade do seu movimento, e com uma escalada de temor em relação às intenções do Governo de Pequim.
Após dez semanas de protestos que mergulharam o centro financeiro internacional de Hong Kong em crise, a China adota um tom cada vez mais duro para com os manifestantes.
Na sua declaração, Federica Mogherini observa que, "por dois meses, um grande número de cidadãos exerce seu direito fundamental de reunião".
"No entanto, tem havido recentemente um número crescente de incidentes violentos inaceitáveis, com riscos adicionais de violência e instabilidade", lamenta.
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