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Dois reféns congoleses libertados no leste da RDCongo

Dois funcionários congoleses da empresa mineira canadiana Banro raptados no mês passado foram libertados no leste da República Democrática do Congo (RDCongo), anunciou hoje o Exército do país, que refere que dois estrangeiros continuam reféns.

Dois reféns congoleses libertados no leste da RDCongo
Notícias ao Minuto

23:17 - 13/08/19 por Lusa

Mundo RDCongo

Os quatro trabalhadores foram sequestrados durante uma emboscada realizada por homens armados em 26 de julho, em Salamabila, na província de Maniema, leste do país.

"Confirmamos a libertação de dois compatriotas e estamos à espera da libertação de dois outros reféns", afirmou o capitão Dieudonne Kasereka, um porta-voz do Exército na região citado pela agência France-Presse.

O capitão não especificou como foi feita a libertação dos dois congoleses. Reféns continuam um sul-africano e um zimbabueano.

A canadiana Banro explora duas minas de ouro na RDCongo: Twangiza, no Kivu do Sul, e Namoya, em Maniema.

As minas de ouro no leste da RDCongo são frequentemente ocupadas por mineiros ilegais e por grupos armados que operam na região.

Em março de 2017, um mineiro francês que também trabalhava para a Banro foi raptado, tendo sido libertado depois. No entanto, após um ataque mortífero, a empresa abandonou os planos de explorar uma terceira mina de ouro no país.

O rapto dos quatro trabalhadores foi atribuído aos Mai-Mai, grupos armados que se autointitulam como grupos de autodefesa.

Os Mai-Mai receberam armamento pelas autoridades durante a segunda guerra do Congo (1998-2003), sendo que o seu objetivo passava por combater elementos que entravam no país vindos do Uganda e do Ruanda.

No entanto, vários membros destas milícias mantiveram as suas armas depois da guerra, com a guerra entre os grupos e o Exército congolês a continuar nas províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul.

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