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UE pede "contenção" da violência em Hong Kong

A União Europeia (UE) pediu hoje "contenção" aos manifestantes e às autoridades de Hong Kong, numa altura em que o território é palco de violentas manifestações pró-democracia, apelando a "medidas urgentes" para minimizar as tensões.

UE pede "contenção" da violência em Hong Kong
Notícias ao Minuto

16:40 - 13/08/19 por Lusa

Mundo Hong Kong

"Tendo em conta a agitação contínua e o aumento de incidentes violentos em Hong Kong, é crucial que todas as partes tenham contenção, rejeitem todo o tipo de violência e adotem medidas urgentes para minimizar a situação", salienta em comunicado hoje divulgado a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic.

Numa declaração reproduzida em nome da UE, a responsável vinca ser "mais importante do que nunca desencadear um processo político de diálogo amplo e inclusivo, envolvendo todos os principais interessados".

Nos últimos dois meses, Hong Kong tem sido palco de manifestações quase diárias que muitas vezes têm culminado em confrontos entre as forças policiais e ativistas mais radicais.

Em várias ocasiões, a polícia tem recorrido a gás lacrimogéneo e a balas de borracha para dispersar os manifestantes.

A contestação arrancou em junho, na altura motivada por um projeto-lei de alteração à lei da extradição, que visava permitir extradições para Pequim, entretanto suspenso.

Apesar disso, o descontentamento generalizou-se, com os manifestantes a denunciarem agora o que entendem ser uma "erosão das liberdades" e uma ingerência da China nos assuntos internos daquele território.

A demissão da chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, que conta com o apoio da China, é uma das exigências dos manifestantes pró-democracia.

Perante os confrontos registados ao longo das últimas semanas, Pequim tem vindo a agravar o seu discurso contra os manifestantes, denunciando "sinais de terrorismo".

Mais recentemente, desde a passada sexta-feira, os manifestantes pró-democracia têm estado concentrados junto do aeroporto internacional de Hong Kong.

As autoridades aeroportuárias locais anunciaram hoje, e pelo segundo dia, a suspensão e o cancelamento de centenas de ligações aéreas.

Na semana passada, a chefe do Governo de Hong Kong alertou para os riscos económicos associados aos protestos.

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