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Ataque jihadista na Nigéria mata dois militares e cinco civis

Dois militares e cinco civis foram mortos em dois ataques jihadistas contra uma base militar numa vila no nordeste da Nigéria, tendo também morrido 11 terroristas, denunciaram hoje fontes à agência noticiosa AFP.

Ataque jihadista na Nigéria mata dois militares e cinco civis
Notícias ao Minuto

19:10 - 11/08/19 por Lusa

Mundo Nigéria

No sábado à noite, dois soldados nigerianos e três civis foram mortos num ataque do grupo radical Estado Islâmico de África Oeste (ISWAP, na sigla em inglês) à base militar de Gubio, a 80 quilómetros da capital regional de Maiduguri, relataram à AFP duas fontes militares

Os jihadistas, que chegaram em carrinhas de caixa aberta equipadas com metralhadoras pesadas, atacaram a base cerca das 18:00 GMT (19:00 de Lisboa) e lutaram contra os soldados durante quase duas horas, disse a fonte militar, acrescentando que o ataque só terminou com a chegada de reforços

"Os terroristas foram pulverizados e forçados a recuar, 11 deles foram mortos e três dos seus veículos foram apreendidos", relatou.

O ISWAP já havia atacado a mesma base em maio passado, matando três soldados de acordo com fontes de segurança nigerianas, enquanto os jihadistas reivindicaram 20 mortes de militares.

Hoje, os combatentes da força rival Boko Haram, igualmente ativa no nordeste do país, atacaram a vila de Nqwon, a 14 quilómetros ao norte de Maiduguri, fazendo dois mortos e incendiado várias casas, segundo um responsável militar nigeriano.

A mesma fonte disse que os jihadistas cortaram uma orelha a uma mulher, como punição por ter resistido quando lhe quiseram dar beijos".

O grupo terrorista Boko Haram já havia atacado Ngwon e a sua base militar em fevereiro passado, matando três soldados.

Os jihadistas geralmente intensificam os seus ataques durante o feriado muçulmano de Eid al-Adha, no norte do país, onde as medidas de segurança são reforçadas nas grandes cidades.

A maioria dos ataques contra o exército nesta região foi atribuída ou reivindicada pela ISWAP, um ramo dissidente do Boko Haram que jurou lealdade ao grupo do Estado Islâmico (IS).

O grupo leal ao líder histórico do Boko Haram, Abubakar Shekau, também está a atacar civis em aldeias para roubar mantimentos e bens e violar mulheres.

O conflito já provocou mais de 27.000 mortos e cerca de 1,8 milhões de deslocados desde 2009 no norte da Nigéria e alastrou-se para os países vizinhos da Bacia do Lago Chade (Chade, Camarões, Níger).

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