POUPANÇA NO MINUTO
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Emocionada, pivô da CNN teve de conter lágrimas para falar de tiroteios
"Nos meus 20 anos de jornalismo, nunca pensei receber uma chamada do meu chefe a pedir-me para cobrir um tiroteio e eu ter de perguntar qual deles".
© Getty Images
Mundo Brooke Baldwin
Foram três tiroteios no espaço de uma semana, com o último fim de semana a ser particularmente violento: no sábado, um atirador matou 22 pessoas num Walmart em El Paso, Texas. No domingo, quando o país ainda estava de luto, mais nove pessoas morreram às mãos de outro atirador, agora em Dayton, no Ohio.
Os tiroteios e massacres são cada vez mais comum nos Estados Unidos, país onde as armas de fogo proliferam, incluindo armas semiautomáticas nas mãos de civis.
Foram várias as reações emocionada que marcaram a semana. Mas, na última sexta-feira, uma jornalista destacou-se.
Falamos de Brooke Baldwin, pivô do programa semanal da CNN 'Newsroom'.
No segmento dedicado aos tiroteios, a jornalista criticou a inação da Casa Branca e do Congresso, onde os republicanos continuam a evitar passar legislação que contrarie a proliferação de armas. Mas foi a forma emocionada como abordou o assunto, com grandes dificuldades em conter as lágrimas, que se tornaram virais na Internet.
Uma frase em particular deu conta do choque e frustração com o número de tiroteios nos Estados Unidos.
"Nos meus 20 anos de jornalismo, nunca pensei receber uma chamada do meu chefe a pedir-me para cobrir um tiroteio e eu ter de perguntar qual deles", afirmou.
Baldwin explicou depois como foi a semana de trabalho. Durante três dias, contou, esteve em Dayton "numa rua onde o sangue ainda estava espalhado pelo passeio". Ao mesmo tempo, tinha de coordenar com os longos o outro tiroteio em El Paso.
"Seis dias e ainda nada se passou a nível federal", criticou. Entretanto, "o presidente [Donald Trump] vai de férias. E o congresso está de férias".
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