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Trump recebido com protestos no local do mais recente tiroteio nos EUA

Um atirador matou mais de 20 pessoas em El Paso, no Texas, no fim de semana. Horas depois, em Dayton, no Ohio, outro atirador aumentou a lista de mortos à conta da violência das armas.

Notícias ao Minuto

18:43 - 07/08/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Dayton

O presidente Donald Trump chamou-lhe Toledo numa primeira reação. Depois, corrigiu o nome e marcou viagem.

É de Dayton, no Ohio, de que falamos. Um bar na pequena localidade tornou-se o mais recente palco de um tiroteio mortal nos Estados Unidos.

A polícia demorou menos de um minuto a chegar ao local e a neutralizar o atirador. Mas, munido de uma metralhadora, o assassino ainda matou nove pessoas.

Esta quarta-feira, Donald Trump visitou a localidade para prestar condolências.

Num país dividido ao meio politicamente, as armas tornaram-se um dos principais pontos de debate. Os dois recentes tiroteios vieram só reforçar a imagem dos Estados Unidos como país onde um homem armado sai a matar pessoas indiscriminadamente num lugar público é algo cada vez banal. 

Em Dayton, no entanto, a ferida está bem aberta. A visita do presidente dos Estados Unidos ficou por isso marcada pelos protestos que ali decorreram.

Números do New York Times revelam que, entre países com mais de dez milhões de habitantes, apenas um ultrapassa os Estados Unidos no que a tiroteios diz respeito: o Iémen, um país devastado pela guerra, miséria e fome.

Os números da criminalidade também não justificam. Na verdade, mostram-nos o contrário: é tão provável uma pessoa ser assaltada em Londres quanto em Nova Iorque. A diferença é que na metrópole norte-americana a probabilidade de morrer à conta de uma bala é muito superior: 54 vezes superior, para sermos específicos.

Clique na galeria e fique com as imagens da forma como Trump foi (mal) recebido em Dayton.

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