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Donald Trump quer pena de morte rápida para autores dos tiroteios

O Presidente norte-americano, Donald Trump, pediu hoje pena de morte para os autores dos tiroteios que causaram, no fim de semana, a morte de 29 pessoas nos Estados Unidos, apelando a que a execução seja feita rapidamente.

Donald Trump quer pena de morte rápida para autores dos tiroteios
Notícias ao Minuto

16:36 - 05/08/19 por Lusa

Mundo Tiroteios EUA

Declarando-se "indignado e enojado" pelas mortes deste fim de semana no Texas e em Ohio, Trump defendeu que os condenados por crimes de ódio devem ser "rapidamente executados".

Numa declaração feita na Casa Branca, o Presidente norte-americano exigiu "a pena de morte" para os autores dos tiroteios.

"Ordenei ao Ministério da Justiça que proponha uma lei que garanta que aqueles que cometem crimes de ódio e assassinatos em massa sejam punidos com a pena de morte e que a pena de morte seja implementada rapidamente, decisivamente e sem demora", afirmou.

Classificando os tiroteios como "crimes contra a humanidade", o Presidente dos Estados Unidos defendeu que o país deve condenar a ideologia da supremacia branca, considerada como ponto de origem de um dos tiroteios.

"A nossa nação deve condenar o racismo, o sectarismo e supremacia branca a uma só voz", afirmou Trump, nas declarações feitas na Casa Branca.

No sábado, em El Passo, uma cidade maioritariamente hispânica localizada perto da fronteira com o México, um homem de 21 anos abriu fogo num centro comercial, matando 20 pessoas e ferindo outras 26.

As autoridades detiveram o homem no local do tiroteio.

Cerca de 13 horas depois, na cidade de Dayton, outro homem, de 24 anos, matou nove pessoas e feriu outras 27, incluindo a sua própria irmã.

O atirador seria morto no local pela polícia cerca de um minuto depois de ter começado a disparar.

Para Donald Trump, estes acontecimentos são fomentados por uma "idealização da violência", feita nomeadamente pelos jogos de vídeo.

"Temos de parar com a idealização da violência na nossa sociedade", afirmou, considerando que, "hoje, é muito fácil ter jovens problemáticos envolvidos numa cultura que celebra a violência", nomeadamente através de jogos de vídeo que "são atrozes e sinistros".

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