Dois familiares de John Dillinger que pediram a exumação dos restos mortais que estão na sua sepultura afirmam ter “provas” de que o corpo enterrado no cemitério de Crown Hill, em Indianapolis, pode não ser o do infame gangster e que o FBI terá abatido outra pessoa em 1934, de acordo com a Associated Press.
Essa foi a razão pela qual pediram a exumação do corpo, para que o ADN possa ser testado e os restos mortais analisados por especialistas forenses. A exumação vai fazer parte de um documentário sobre John Dilliger para o canal História.
Mike Thompson e Carol Thompson Griffith, os familiares de Dillinger, argumentam que a cor dos olhos do homem que foi morto pelos agentes do FBI não corresponde à cor dos olhos do gangster, que as orelhas eram diferentes, que as impressões digitais também não correspondiam e que este sofria de uma doença cardíaca.
Os familiares querem confirmar esta suspeita para descobrirem o que aconteceu então a John Dillinger.
Numa reação pouco habitual, o FBI divulgou um comunicado esta quarta-feira insistindo que os seus agentes mataram John Dillinger e frisando que se trata de um “mito comum” a ideia de que não foi Dillinger a pessoa abatida em frente ao teatro Biograph, em Chicago.
John Dillinger tornou-se um dos criminosos mais procurados pelas autoridades norte-americanas nos anos 30, na sequência de vários assaltos a bancos. Esteve preso mas conseguiu fugir da prisão.