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Nyusi confiante na desmilitarização do braço armado da Renamo até agosto

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, mostrou-se hoje confiante na desmilitarização do braço armado da Renamo até agosto, apelando à população para não discriminar os guerrilheiros da principal força da oposição na sua reintegração na vida social.

Nyusi confiante na desmilitarização do braço armado da Renamo até agosto
Notícias ao Minuto

19:12 - 26/07/19 por Lusa

Mundo Filipe Nyusi

"Aqueles que estão do outro lado [nas matas] são nossos irmãos e não inimigos. Nós, como Governo, estamos a trabalhar e eles [guerrilheiros da Renamo] vão entregar as armas na base da reconciliação e tolerância", declarou o chefe de Estado.

Filipe Nyusi falava durante um comício em Sena, no distrito de Caia, província de Sofala, no centro de Moçambique, onde efetua uma visita de trabalho.

Para o Presidente de Moçambique é fundamental que, após a conclusão do processo negocial, a sociedade moçambicana receba o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) com "espírito de reconciliação".

"Vamos viver juntos e sem discriminação", frisou o chefe de Estado, acrescentando que a união é a condição para o desenvolvimento do país.

O Governo moçambicano e a Renamo continuam a negociar uma paz definitiva em Moçambique, tendo as partes previsto que até agosto, antes das eleições gerais de 15 de outubro, seja assinado um acordo de paz no país.

O esperado acordo entre as partes está, no entanto, sob ameaça com as recentes contestações de um grupo de militares da Renamo que exige a demissão do atual líder do partido, Ossufo Momade.

A autoproclamada Junta Militar da Renamo, que contesta a liderança partidária, ameaça com ações militares se o Governo moçambicano insistir em negociar com o presidente do partido e pede a intervenção da comunidade internacional no processo de paz.

As sextas eleições gerais em Moçambique estão previstas para 15 de outubro.

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