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Ucrânia liberta tripulantes do petroleiro russo apresado no mar Negro

A Ucrânia libertou hoje os tripulantes do petroleiro com bandeira russa apresado pelas forças de segurança ucranianas num porto do mar Negro junto ao delta do Danúbio, referiram fontes diplomáticas russas.

Ucrânia liberta tripulantes do petroleiro russo apresado no mar Negro
Notícias ao Minuto

16:59 - 25/07/19 por Lusa

Mundo Libertação

O porta-voz da embaixada russa em Kiev, Denis Gorenko, confirmou à agência noticiosa Interfax que os tripulantes regressaram à Rússia, enquanto o petroleiro "Nika Spirit" permanecerá sob custódia ucraniana no porto de Izmail, na região de Odessa.

A comissária da Rússia para os direitos humanos (Defensora do Povo), Tatyana Moskalkova, confirmou a notícia e revelou que são dez os tripulantes do navio, após ter conversado com a sua homóloga ucraniana, Liudmila Denisova.

"Denisova comunicou-lhe que não foi emitida qualquer acusação aos dez tripulantes, que são cidadãos russos. Agora vão ser enviados para a Moldávia de autocarro, e daí seguirão para Moscovo", disse a sua porta-voz à Interfax.

Após anunciar hoje o apresamento do petroleiro pelo seu alegado envolvimento no incidente naval ocorrido em finais de 2018 no estreito de Kerch, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) informou que tinha interrogado os tripulantes.

No entanto, o comunicado do SBU assegura que o objetivo do apresamento consistiu na confiscação de diversa documentação, incluindo gravações de rádio, e que justifiquem a operação.

As autoridades ucranianas acusam o "Neyma", antigo nome do "Nika Spirit", de alterar o nome para ocultar o seu envolvimento no incidente de novembro de 2018, quando foram apresados três navios ucranianos e os seus 24 tripulantes.

O SBU indica que as forças do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) violaram o direito internacional do mar ao impedir a passagem das embarcações ucranianas com o uso da força e a ajuda do petroleiro "Neyma".

A manobra do petroleiro russo forçou os navios ucranianos a retroceder quando se dirigiam desde o porto de Odessa, no Mar Negro, ao de Mariupol, no Mar de Azov partilhado por russos e ucranianos.

Em meados deste mês, a prisão preventiva dos 24 marinheiros ucranianos foi prolongada por mais três meses, e este contencioso foi um dos temas abordados na primeira conversa telefónica em 11 de julho entre o recém-eleito Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo russo Vladimir Putin.

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