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"O povo britânico está farto de esperar. É tempo de agir"

Boris Johnson fez o seu primeiro discurso como primeiro-ministro britânico, em frente ao número de 10 de Downing Street, pouco depois do tradicional encontro com a Rainha de Inglaterra.

"O povo britânico está farto de esperar. É tempo de agir"

As primeiras palavras de Boris Johnson como primeiro-ministro britânico foram um tributo à “resiliência e paciência” da sua predecessora, Theresa May, mas deixando o aviso: se os “pessimistas” pensam que o Reino Unido é incapaz de abandonar o bloco europeu, estão enganados.

"Estou aqui perante vós para dizer que os críticos e os pessimistas estão errados. Vamos repôr a confiança na nossa democracia", vaticinou o líder conservador. "Vamos sair a 31 de outubro, sem 'ses' e sem 'mas'. Vamos fazer um novo acordo e um acordo melhor", acrescentou.

"O povo britânico está cansado de esperar. É tempo de agir", promete, num discurso enérgico, onde fez referência a vários tópicos, pouco depois de ser formalmente indigitado pela Rainha Isabel II no Palácio de Buckingham.

Garantindo que o povo britânico é "quem manda", falou na função de garantir segurança e começou por prometer "mais 20 mil agentes de autoridade nas ruas". Outra grande promessa está relacionada com a assistência social: "Vamos resolver a crise na assistência social de uma vez por todas com um plano claro que já preparámos".

"Vou assumir total responsabilidade sobre as mudanças que quero ver", indicou o o 14.º primeiro-ministro do reinado de Isabel II.

Ainda sobre o Brexit, Boris Johnson recordou que o processo "foi uma decisão fundamental do povo britânico". "Queriam as suas leis redigidas por pessoas que possam eleger e retirar do poder", afirmou, terminando com um agradecimento aos cidadãos europeus. "Obrigado pela vossa contribuição para nossa sociedade. Com este governo podem contar com a certeza absoluta de que podem viver e aqui e continuar aqui".

Por outro lado, o primeiro-ministro deixa o aviso de que o Reino Unido precisa de se preparar para a "remota" possibilidade de uma saída sem acordo, mesmo deixando claro que não é a solução que idealiza.

"Para aqueles que dizem que não vamos estar preparados, eu peço que não subestimem este país", disse.

[Notícia atualizada às 16h21]

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