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China acusa EUA de minarem estabilidade global com políticas unilaterais

A China acusou hoje os Estados Unidos de minarem a estabilidade global com políticas unilaterais e de "poder", no primeiro documento sobre a estratégia de Defesa de Pequim desde que o Presidente Xi Jinping chegou ao poder.

China acusa EUA de minarem estabilidade global com políticas unilaterais
Notícias ao Minuto

10:33 - 24/07/19 por Lusa

Mundo Xi Jinping

Os EUA são o primeiro país mencionado no livro branco sobre a Defesa nacional, produzido pelo ministério chinês da Defesa, surgindo entre os "fatores de desestabilização proeminentes" e "mudanças profundas" no ambiente de segurança internacional.

"Os EUA ajustaram as suas estratégias nacionais de segurança e de defesa e adotaram políticas unilaterais", afirmou a China no documento.

Washington "provocou e intensificou a competição entre os países, aumentou significativamente os seus gastos com a defesa (...) e minou a estabilidade estratégica global", apontou.

Trata-se do primeiro documento abrangente sobre a estratégia de defesa nacional da China desde o 18.º Congresso do Partido Comunista Chinês, em 2012, que elegeu o atual chefe de Estado, Xi Jinping.

O Governo de Pequim apontou como prioridade conter a independência de Taiwan e combater o que considera "forças separatistas" no Tibete e na região do extremo oeste de Xinjiang.

A polícia paramilitar da China ajudou as autoridades de Xinjiang a "eliminar 1.588 grupos violentos de terroristas e a capturar 12.995 terroristas", destacou o relatório.

Grupos de defesa dos Direitos Humanos estimam que a China mantém cerca de um milhão de muçulmanos detidos em campos de doutrinação política, como parte do que o governo designa de campanha antiterrorista.

Membros da minoria étnica de origem muçulmana uigur, anteriormente detidos, acusam a China de punir a expressão religiosa e separar as crianças dos pais.

E dizem terem sido arbitrariamente detidos e sujeitos a doutrinação política.

Na questão do Tibete, a China há muito que considera Dalai Lama um perigoso separatista, mas o líder espiritual do budismo tibetano no exílio afirma que deseja apenas um maior grau de autonomia para a região.

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