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Sánchez tenta investidura mas deve ser adiada para conseguir apoios

O parlamento espanhol vai realizar, esta terça-feira, uma primeira votação para reconduzir o socialista Pedro Sánchez como primeiro-ministro, mas a falta de acordo com a extrema-esquerda faz prever que só consiga ser investido numa segunda votação, na quinta-feira.

Sánchez tenta investidura mas deve ser adiada para conseguir apoios
Notícias ao Minuto

06:24 - 23/07/19 por Lusa

Mundo Espanha

As negociações sobre o programa de Governo entre o PSOE (Partido Socialista Espanhol) e o Unidas Podemos (extrema-esquerda) começaram na passada sexta-feira e fontes dos dois partidos asseguram que as conversações vão continuar, havendo a intenção de chegar a um compromisso até quinta-feira.

Se não houver um acordo de última hora, o Unidas Podemos deverá assim hoje votar "não" à investidura do candidato socialista, segundo fontes da formação de extrema-esquerda.

Do lado do PSOE confia-se que o partido consiga os apoios suficientes até quinta-feira, quando também tiver menos limitações por parte do sistema de votação.

Para ser investido hoje, Pedro Sánchez precisava do apoio da metade (175) mais um dos membros do parlamento (350), um cenário que só seria possível se já contasse com os votos a favor do Unidas Podemos e outras formações regionais.

O candidato terá uma segunda oportunidade 48 horas depois, na quinta-feira, quando já só precisa de ter mais votos a favor do que os que se manifestarem contra a sua investidura.

No primeiro dia do debate de investidura, na segunda-feira, o primeiro-ministro socialista tentou sem sucesso convencer a direita espanhola a abster-se, permitindo a sua recondução, mas a resposta foi um rotundo "não", restando-lhe a partir de agora a alternativa de extrema-esquerda, a quem prometeu uma série de medidas sociais, como o aumento do salário mínimo.

Nas legislativas de 28 de abril último, o PSOE obteve 123 deputados (28,68% dos votos), o PP 66 (16,70%), o Cidadãos 57 (15,86%), a coligação Unidas Podemos 42 (14,31%) e o Vox (extrema-direita) 24 (10,26%), tendo os restantes deputados sido eleitos em listas de formações regionais, o que inclui partidos nacionalistas e independentistas.

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