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Angola já tem primeiro navio de investigação. Custou 71 milhões de euros

O Governo angolano recebeu hoje oficialmente o primeiro navio de investigação oceânica, construído na Roménia pela holandesa Damen e orçado em 80 milhões de dólares (71 milhões de euros), embarcação que permite 29 dias de autonomia no mar.

Angola já tem primeiro navio de investigação. Custou 71 milhões de euros
Notícias ao Minuto

20:26 - 22/07/19 por Lusa

Mundo Embarcação

Segundo as autoridades angolanas, o navio Baía Farta, cujas ações iniciais de investigação estão previstas para finais de agosto ou princípio de setembro, é o primeiro do género em África e o terceiro a nível do mundo em termos de capacidade, laboratórios e autonomia.

O "Baía Farta", atracado na Base Naval de Luanda, abarca "distintas valências", nomeadamente "sofisticação científica e tecnologia, dispositivos de pesquisa de ocorrências de micro plásticos" e para o setor das pescas "instalação de um sistema organizado de lota", referem as autoridades.

Hoje, o ministério das Pescas e do Mar de Angola e a empresa Damen procederam, em pleno navio, à assinatura do certificado de entrega definitiva do "Baía Farta" que ainda apresenta "algumas inconformidades", detetadas na viagem da Roménia.

"Conseguiu-se verificar que ao longo da travessia surgiram algumas inconformidades, tivemos atenção a isso e com os nossos cientistas detetaram 29 inconformidades, a maioria foram corrigidas a maioria sete vão ser corrigidas agora durante as provas do mar", explicou a ministra das Pescas e do Mar angolana, Maria Antonieta Baptista.

"O primeiro ano [de operação] tem garantia por parte do construtor", assegurou.

Em relação ao orçamento global do navio, 80 milhões de dólares, a governante referiu que o montante "não é muito", mas é necessário "procurar mercado para rentabilizar" o custo.

Maria Antonieta Baptista considera que o navio de investigação "é uma empresa que necessita de autossustentabilidade", sobretudo devido aos custos com a "manutenção e combustíveis".

"Os gastos de combustível dependem o grau de funcionamento e aqui onde estamos hoje parados todos os dias o navio é capaz de gastar até 2.500 litros de combustível", apontou.

Por seu lado, o diretor de Serviços da Damen, Patrick Kamerman valorizou a cerimónia referindo que a entrega oficial do Baía Farta às autoridades angolanas simboliza um "casamento durável e contínuo".

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