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Partido do PR Zelensky deverá vencer folgadamente legislativas na Ucrânia

O ex-comediante e recém-eleito chefe de Estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deverá garantir uma folgada vitória do seu partido nas legislativas de hoje, que elegerá para o parlamento uma nova vaga de deputados que se estreiam na política.

Partido do PR Zelensky deverá vencer folgadamente legislativas na Ucrânia
Notícias ao Minuto

05:00 - 21/07/19 por Lusa

Mundo Ucrânia

A única questão reside na capacidade do partido Servidor do Povo (Sluha Narodum, SN) de Zelensky, 43 anos, garantir uma maioria que lhe permita governar sozinho, ou ser forçado a uma coligação com outra formação. Ao prometer "quebrar o sistema", Zelensky esmagou o seu antecessor, Petro Poroshenko -- no poder entre 2014 e 2019 -- com 73% de votos na segunda volta das presidenciais em abril.

Uma sondagem divulgada durante a semana pelo Centro Razumkov fornecia ao SN 41,5% das intenções de votos, seguido da Plataforma Opositora-Pela Vida dos pró-russos Yury Boyko e Viktor Medvedchuk, um aliado próximo do Presidente russo Vladimir Putin, com 12,5%.

Na terceira posição, com 8,8% surge o Golos (Voz) de Svyatoslav Vakarchuk, líder da banda rock Okean Elzy (Oceano Elzy), que ultrapassa o Solidariedade Europeia (YS), o partido de Poroshenko (8,3%). No entanto, um outro estudo credita o Golos com 4% das intenções de voto, insuficiente para entrar no parlamento.

No quinto lugar surge o Batkivschina (União pan-ucraniana 'Pátria'), da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, com 7% dos votos, segundo a sondagem do Centro Razumkov. As restantes formações não alcançam o mínimo exigido de 5% para obter representação parlamentar.

De acordo com a lei eleitoral, metade dos 450 deputados do parlamento unicameral (Verkhovna Rada, Rada Suprema) desta ex-república soviética de 42 milhões de habitantes minada pelo pobreza e corrupção, são eleitos durante cinco anos por escrutínio proporcional e os restantes por escrutínio maioritário a uma volta.

No entanto, 26 deputados não poderão ser designados na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014, e nos territórios do leste controlados pelos separatistas pró-russos, onde o conflito já provocou mais de 13.000 nos últimos cinco anos.

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