O tribunal ordenou que os seis marinheiros devem continuar detidos pelo menos até ao próximo mês de outubro e só depois serão tomadas decisões sobre o julgamento.
A decisão em relação aos restantes elementos da Marinha de Guerra Ucraniana deve ser anunciada provavelmente nas próximas horas.
O aumento do prazo de detenção dos seis marinheiros foi anunciado hoje apesar dos esforços diplomáticos dos últimos dias em que estiveram envolvidas advogadas de direitos humanos da Rússia e da Ucrânia.
Por outro lado, um tribunal de Kiev, deve pronunciar-se sobre um jornalista russo que está detido na Ucrânia desde o ano passado.
Os contactos entre Moscovo e Kiev sobre prisioneiros nos dois países intensificaram-se depois do primeiro contacto entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, na semana passada.
O presidente russo Vladimir Putin e o chefe de Estado ucraniano, Volodomyr Zelensky expressaram empenhamento no repatriamento de prisioneiros.
Os 24 marinheiros ucranianos foram detidos pela Rússia num incidente naval em novembro no mar Negro, quando guardas-costeiros russos apresaram três navios ucranianos que tentavam atravessar o estreito de Kerch, em direção ao mar de Azov.
Apesar da condenação da ação militar contra os navios ucranianos pela comunidade internacional, o Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu sempre o comportamento da marinha russa neste incidente.