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Cerca de 770 mil morreram de doenças relacionadas com sida em 2018

Cerca de 770.000 pessoas em todo o mundo morreram de doenças relacionadas com a sida em 2018, uma queda de um terço desde 2010, de acordo com um relatório das Nações Unidas divulgado hoje.

Cerca de 770 mil morreram de doenças relacionadas com sida em 2018
Notícias ao Minuto

12:20 - 16/07/19 por Lusa

Mundo ONU

Este número está abaixo dos 800.000 registados em 2017 e é muito menor do que a hecatombe registada no pico da epidemia, em 2004 (1,7 milhões), segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada à luta contra a epidemia.

Além disso, mais de três em cada cinco pessoas seropositivas - 23,3 milhões dos 37,9 - estão sob terapia antirretroviral, o que significa que não podem mais transmitir o vírus da sida se as terapias forem acompanhadas corretamente. Essa é a proporção mais alta de sempre e é cerca de 10 vezes maior do que em meados dos anos 2000.

O número de novas infeções estabilizou relativamente aos anos anteriores (1,7 milhões).

Esses números globais escondem, no entanto, fortes disparidades regionais, sublinha o documento do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/Sida (ONUSIDA), para quem a luta contra a doença não está a progredir como deveria.

Globalmente, o declínio no número de mortes e melhor acesso ao tratamento pode ser explicado pelo progresso significativo feito na África do Sul e Oriental, a região historicamente mais afetada pela sida. É aqui que vive mais da metade da população mundial afetada pelo vírus.

Contudo, o relatório lembra que alguns indicadores são preocupantes em certas zonas do mundo.

Por exemplo, na Europa de Leste e na Ásia Central, o número de novas infeções aumentou 29% desde 2010. De igual modo, o número de mortes por sida aumentou em 5% nestas regiões e 9% no Oriente Médio e Norte da África nos últimos oito anos.

Segundo o documento, os responsáveis do ONUSIDA estão também preocupados com a queda no financiamento.

Em 2018, 19 mil milhões foram gastos em programas de controlo de doenças em países de baixa e médio rendimento. Este valor representa mil milhões menos do que em 2017 e sete mil milhões menos do que o necessário para 2020 (26,2).

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