Dois mortos e mais de 40 desaparecidos após colapso de prédio em Bombaim
Um edifício de quatro andares colapsou hoje em Bombaim, na Índia, resultando em dois mortos e deixando várias pessoas presas nos destroços, de acordo com as fontes oficiais.
© Reuters
Mundo Índia
"Duas pessoas foram declaradas mortas e mais de 40 estão presas nos destroços", declarou à agência France-Presse um porta-voz da autoridade de gestão de catástrofes na cidade de Bombaim, Tanaji Kamble.
As autoridades estimam que o número de pessoas no prédio se situe entre 40 e 50 pessoas, de acordo com a agência noticiosa EFE.
Uma fonte dos bombeiros, Ashok Talpade, disse que a equipa de resgate conseguiu chegar ao local e salvar três pessoas vivas, incluindo uma criança, levando-as depois para um hospital, tal como noticia a Associated Press.
A criança resgatada foi para casa logo após o tratamento, acrescentou.
O bombeiro acrescenta que o edifício se situa numa rua estreita, numa área congestionada, o que dificultou o processo de buscas, já que as máquinas industriais necesárias para mover os destroços não conseguem lá entrar.
Para auxiliar as buscas, a polícia usou cães farejadores.
Foram transmitidas imagens de televisão onde é possível observar-se várias pessoas a formarem uma corrente para removerem os destroços com as próprias mãos.
"O edifício colapsou, fazendo um grande estrondo e nós pensámos que era um terramoto", declararam os residentes do bairro onde caiu o prédio ao canal de notícias New Delhi Television.
O edifício tinha 100 anos e no momento da queda viviam 15 famílias, segundo um oficial eleito para o estado de Maharashtra, Devendra Fadanavis.
Um deputado da oposição, Waris Pathan, disse que o edifício era um local perigoso, e as autoridades afirmaram que não tinham dinheiro para reconstruir a infraestrutura.
Ashok Talpade disse que foi pedido às famílias para que se saíssem do prédio há algum tempo, mas eles continuaram a viver ali.
A queda de edifícios é comum na Índia durante a época das cuvas de monção - que ocorrem entre Junho e Setembro - quando as chuvas fortes enfraquecem as estruturas dos edifícios precários, muitos construídos de forma ilegal e com falta de manutenção.
No domingo, um prédio de três andares desabou numa região no norte do país, na cidade de Solan, devido às chuvas fortes, fazendo 14 mortos.
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