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China avisa EUA para "não brincarem com o fogo" na questão de Taiwan

A China já tinha avisado esta quinta-feira que não concorda com a venda de armas dos EUA a Taiwan. E hoje foi mais longe na sua posição

China avisa EUA para "não brincarem com o fogo" na questão de Taiwan
Notícias ao Minuto

13:25 - 12/07/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Tensão

Os Estados Unidos assinaram um acordo superior a dois mil milhões de euros para vender mísseis e tanques a Taiwan. A China, que reclama aquele território, pediu na quinta-feira aos EUA que cancelem "imediatamente" a venda de armas a Taiwan. E esta sexta-feira foi mais longe no aviso.

Conta a Reuters que Wang Yi, um dos mais destacados diplomatas chineses, avisou os Estados Unidos para "não brincarem com o fogo".

O aviso foi feito numa visita à Hungria em que Wang Yi realçou que "nenhuma força" estrangeira deve interferir na reunificação de Taiwan e China.

A China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, quando o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após ter sido derrotado pelos comunistas. Os dois territórios não mantêm relações entre si. De resto, Pequim considera Taiwan parte do seu território e não uma entidade política soberana.

O diferendo tem-se mantido ao longo dos anos mas parece haver um claro pendor para a posição chinesa. A verdade é que Taiwan mantém relações não-oficiais com dezenas de Estados que integram as Nações Unidas. No entanto, a nível oficial, apenas 19 países reconhecem Taiwan como independente. 

Esta lista inclui países como o Belize, as Ilhas Marshall, o Haiti, o Paraguai, Tuvalu, Suazilândia entre outros. A maior parte são, na prática, Estados mais pequenos com quem Taiwan tem relações económicas. São Tomé e Príncipe já fez parte desta lista mas em 2016, numa altura em que melhoraram as relações diplomáticas e económicas com a China, mudou de posição e deixou de reconhecer Taiwan, contribuindo assim para um maior isolamento do governo de Taiwan.

Este caso é apenas o mais recente na tensão comercial (e diplomática) que EUA e China vivem e que se tem intensificado no último ano de presidência de Donald Trump.

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