Síria: Confrontos entre regime e jihadistas provocam pelo menos 22 mortos
Pelo menos 22 combatentes morreram hoje em confrontos entre tropas do regime e forças dominadas por 'jihadistas' no noroeste da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
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Mundo Síria
Este novo balanço eleva para mais de 120 o número de combatentes mortos em ambos os lados do conflito desde quarta-feira à noite, segundo esta organização não-governamental (ONG).
Desde finais de abril, o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia (aliado tradicional de Damasco), intensificou os bombardeamentos na província de Idlib e em outras áreas circundantes, ainda controladas por forças insurgentes e 'jihadistas'.
Os bombardeamentos mataram mais de 550 civis e forçaram a fuga de mais de 330 mil pessoas, segundo os dados mais recentes do OSDH e das Nações Unidas.
Na passada sexta-feira, os confrontos mataram pelo menos dez combatentes do regime sírio e 12 rebeldes e 'jihadistas', indicou o OSDH.
Os confrontos estão concentrados na zona da aldeia de Hamameyat e na sua colina na província de Hama, perto de Idlib.
A província de Idlib, que conta com uma população de três milhões de pessoas, é dominada pelo grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Sham (HTS, grupo controlado pelo ex-braço sírio da Al-Qaida).
Esta região foi objeto de um acordo entre a Rússia e a Turquia, com a criação de uma "zona desmilitarizada" que permitiu evitar uma grande ofensiva.
Desencadeado em março de 2011 pela violenta repressão do regime de Bashar al-Assad de manifestações pacíficas, o conflito na Síria ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jihadistas', e várias frentes de combate.
Num território bastante fragmentado, o conflito civil na Síria provocou, desde 2011, mais de 370 mil mortos, incluindo mais de 100 mil civis, e milhões de deslocados e refugiados.
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