Caso Emanuela Orlandi: Permanece o mistério, túmulos estavam vazios
A pista que apontava para dois túmulos num cemitério do Vaticano revelou-se falsa. E agora paira uma nova dúvida: Onde estão os restos mortais das duas princesas que ali deviam estar sepultadas?
© Reuters
Mundo Mistério
O mistério em torno do desaparecimento de Emanuela Orlandi, uma jovem que tinha 15 anos quando foi vista pela última vez em 1983, não tem fim à vista. Depois de ter recebido uma pista anónima que indicava para os túmulos “apontados pelo anjo” no cemitério Teutónico, no Vaticano, como o possível local onde estaria o corpo de Emanuela Orlandi, a família insistiu com a Santa Sé para que os túmulos fossem abertos.
A abertura dos túmulos aconteceu esta quinta-feira, mas, para desespero dos familiares de Emanuela que estiveram no local a assistir, esta também revelou ser uma pista falsa. Ambos os túmulos estavam vazios, revela o Corriere della Sera.
“Depois de ter sido retirada a laje do primeiro túmulo, os operários cavaram cerca de 30 centímetros e verificaram que havia um espaço em baixo, mas incrivelmente estava vazio. Depois passaram para o segundo: um túmulo de sarcófago para o qual bastava levantar a lápide. Mas também estava vazio”, contou aos jornalistas Pietro Orlandi, irmão de Emanuela.
“Esta história não pode terminar assim. Porque é que nos direcionaram para ali? As famílias das princesas sabiam que os restos mortais não estavam lá? Onde estão?”, questionou Pietro. Essa é agora a outra grande questão. Para além do mistério em torno de Emanuela Orlandi, há um novo mistério em torno do desaparecimentos dos restos mortais das princesas Sophie von Hohenlohe e Carlotta Federica de Mecklemburg.
Emanuela Orlandi era filha de um funcionário do Vaticano. Depois de ter apanhado o autocarro para uma aula de música, não voltou a casa.
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