Amine Cherri e Mohamad Hasan Raad foram acusados de "explorar o sistema político e financeiro" do Líbano, em proveito do movimento xiita e do Irão, segundo um comunicado do Departamento do Tesouro norte-americano.
As sanções estenderam-se ainda a Wafic Safa, chefe dos serviços de segurança do Hezbollah e um dos dirigentes históricos do movimento, que é um peso pesado da política libanesa com três ministérios.
O Hezbollah já reagiu, qualificando as sanções norte-americanas como uma "humilhação para os libaneses".
Um deputado deste movimento xiita, Ali Fayad, citado pela televisão libanesa MTV, declarou que "estas sanções são uma humilhação para o povo libanês", apelando ao parlamento e o governo do Líbano para que as denunciem "oficialmente".
Exprimindo na rede social Twitter, o ministro libanês das Finanças, Ali Hassan Khalil, deplorou estas sanções "injustificadas", afirmando que "todos os libaneses, não apenas o Hezbollah, são afetados".
A televisão Al-Manar, do Hezbollah, anunciou por seu lado, que o líder do movimento, Hassan Nasrallah, vai falar sobre o assunto na sexta-feira à noite.