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Von der Leyen reúne-se com líderes do Parlamento Europeu

A alemã Ursula von der Leyen, designada pelo Conselho Europeu para a presidência da Comissão Europeia, reúne-se na quarta-feira com a conferência de presidentes do Parlamento Europeu, a menos de uma semana de a assembleia votar a sua indigitação.

Von der Leyen reúne-se com líderes do Parlamento Europeu
Notícias ao Minuto

15:20 - 09/07/19 por Lusa

Mundo União Europeia

Há vários dias em Bruxelas para contactos com os diferentes grupos políticos, a ainda ministra da Defesa alemã, que necessita de obter uma maioria absoluta na votação agendada para a próxima terça-feira no hemiciclo de Estrasburgo - metade dos eurodeputados mais um -, terá na quarta-feira à tarde (15h00 de Bruxelas, menos uma em Lisboa) uma reunião na qual já poderá 'medir' a sua 'popularidade' na assembleia.

Na conferência de presidentes do Parlamento Europeu, Von de Leyen reunir-se-á pela primeira vez, em conjunto, com o novo presidente da assembleia, o italiano David Sassoli (socialista), e com os líderes das diferentes bancadas, incluindo as quatro maiores, junto das quais está a buscar apoios para a sua eleição: Partido Popular Europeu (PPE, conservadores, que conta com PSD e CDS), Socialistas e Democratas (S&D, grupo dos socialistas europeus, que inclui PS), Renovar a Europa (ex-ALDE, liberais) e os Verdes (onde está incluído o PAN).

O nome de Ursula von der Leyen foi o 'eleito' pelo Conselho Europeu há uma semana, depois de uma longa maratona negocial.

O processo foi duramente criticado por todas as famílias políticas no debate com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, realizado em 04 de julho, sobretudo por os Estados-membros terem deixado cair o modelo dos "candidatos principais", ou 'Spitzenkandidat', que fora introduzido em 2014 e que o Parlamento queria que continuasse a servir para a eleição do presidente da Comissão.

À candidata alemã basta o apoio das três maiores famílias políticas, as que estão representadas no Conselho Europeu e que acordaram o 'pacote' de nomeações para os cargos institucionais de topo da UE para os próximos cinco anos, mas Ursula von der Leyen enfrenta a ameaça de 'dissidências' de voto dentro destes grupos, incluindo o seu, o PPE, precisamente pela forma como o Conselho negociou as nomeações, 'à porta fechada'.

Em última análise, e porque os diferentes grupos políticos exigem que a presidente designada lhes apresente antes da eleição um programa detalhado com as suas propostas políticas, a eleição pode ainda ser adiada para depois do verão (o que aconteceu à partida para o segundo mandato de José Manuel Durão Barroso, em 2009, pelos mesmos motivos).

O que Von der Leyen mais quererá evitar é um 'chumbo', já que se o candidato apresentado pelo Conselho não obtiver a maioria necessária, os Estados-Membros terão de propor um novo candidato no prazo de um mês.

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