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Campanha da Adidas com Arsenal termina em menos de um dia após abusos

Campanha para o Twitter deixava utilizadores personalizarem online as novas camisolas do Arsenal.

Notícias ao Minuto

21:09 - 02/07/19 por Anabela Sousa Dantas

Mundo Twitter

O que era suposto ser uma campanha de 'engagement' nas redes sociais tornou-se num pesadelo de relações públicas para a Adidas.

A gigante desportiva preparou uma campanha especial para o Twitter do Reino Unido para celebrar o lançamento do novo equipamento do Arsenal, onde os utilizadores daquela rede social, depois de partilharem a 'hashtag' da campanha, poderiam ver o seu nome de utilizador na parte de trás de uma camisola do clube inglês.

A campanha foi lançada esta segunda-feira, com a 'hashtag' era 'Dare to Create' ('Atreve-te a criar'), mas durou menos de 24 horas. Sem filtro para teor ofensivo, algumas contas daquela plataforma com nomes racistas, xenófobos ou insensíveis decidiram participar também na campanha. O resultado está na galeria acima.

Contas como "Gas all jews" ("Gasear todos os judeus"), "Innocent Hitler" ("Hitler Inocente"), "Die all niggas" ("Morte a todos os negros") ou "Madeleine McCann" conseguiram 'personalizar' online o equipamento oficial do Arsenal, com a ajuda da Adidas, forçando a marca a terminar a campanha de forma abrupta.

"Como parte da nossa parceria com o Arsenal, fomos informados do abuso de uma mecânica de personalização criada para permitir aos fãs colocarem o seu nome na parte de trás das novas camisolas", indicou a marca, citada pelo Guardian.

"Devido a uma pequena minoria que criou versões ofensivas, eliminámos imediatamente esta funcionalidade e a equipa do Twitter irá investigar", acrescentou a Adidas. A nota de repreensão foi também veiculada pelo clube, em comunicado: "Condenamos em absoluto o uso de linguagem desta natureza, que não tem lugar no nosso jogo ou na nossa sociedade".

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