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Macron pede a Irão que reverta ultrapassagem das reservas de Urânio

O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje ao Irão para "reverter sem demora" a situação de ultrapassagem do limite das suas reservas de urânio pouco enriquecido fixado pelo acordo de 2015 sobre o seu programa nuclear.

Macron pede a Irão que reverta ultrapassagem das reservas de Urânio
Notícias ao Minuto

11:11 - 02/07/19 por Lusa

Mundo Macron

Macron disse ter "sabido com preocupação" do anúncio feito na segunda-feira pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e "pede ao Irão para reverter sem demora" a situação, assim como que "se abstenha de qualquer outra medida que ponha em causa os seus compromissos nucleares", indica um comunicado da presidência.

Assinalando o seu "compromisso com o cumprimento integral dos termos do acordo nuclear de 2015", Macron sublinha que "continuará nos próximos dias com as ações para garantir que o Irão cumpre integralmente as suas obrigações e continua a beneficiar das vantagens económicas do acordo", adianta o Eliseu.

O chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif, anunciou na segunda-feira que o seu país tinha "ultrapassado o limite dos 300 quilogramas" de urânio pouco enriquecido determinado pelo acordo, o que foi confirmado pela AIEA, a agência da ONU que verifica a aplicação por Teerão do pacto.

Em resposta à decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar unilateralmente o seu país do acordo em maio de 2018 e de restabelecer sanções contra o Irão, Teerão anunciou a 8 de maio que não se sentia obrigado a continuar a respeitar dois dos seus compromissos no pacto, relativos aos limites das reservas de urânio pouco enriquecido (300 quilogramas) e de água pesada (130 toneladas).

O Irão "brinca com o fogo", reagiu Trump ao anúncio feito agora pela República Islâmica, num contexto de grande tensão com Washington.

Os restantes signatários do acordo - Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia - mantêm o seu compromisso, mas até agora não têm sido capazes de ajudar o Irão a contornar as sanções norte-americanas, para beneficiar das vantagens económicas que o pacto prometia em troca de limitações e maior vigilância internacional do seu programa nuclear.

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