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Polícia de Hong Kong avança sobre os manifestantes junto ao parlamento

Centenas de polícias já estão no local e foi lançado gás lacrimogéneo.

Polícia de Hong Kong avança sobre os manifestantes junto ao parlamento
Notícias ao Minuto

17:13 - 01/07/19 por Fábio Nunes

Mundo Hong Kong

Tal como tinha anunciado há mais de uma hora, a polícia de Hong Kong está avançar sobre os manifestantes que estão junto ao parlamento com o objetivo de pôr termo à invasão do edifício, adianta a CNN. 

Centenas de polícias com escudos e capacetes estão no local e já foi lançado gás lacrimogéneo para dispersar a multidão. Por sua vez, os manifestantes estão a sair do interior do parlamento e a abandonar as imediações do edifício. 

Estão a registar-se confrontos junto ao parlamento, com os protestantes a usarem os guarda-chuvas para se defenderem do avanço dos polícias. 

Nesta altura a polícia aparenta estar a controlar o edifício do parlamento. 

Quando os manifestantes ainda estavam a controlar o parlamento, lançaram um novo manifesto com dez exigências, entre as quais o sufrágio universal, a demissão dos principais responsáveis do governo executivo, a investigação à brutalidade policial em recentes manifestações e a libertação de todos os protestantes detidos depois do dia 9 de junho. 

Esta segunda-feira comemoram-se 22 anos da passagem da ex-colónia britânica do Reino Unido para a China e o dia 1 de julho tem sido marcado por protestos pró-democracia em Hong Kong nos últimos anos. 

Este ano os protestos começaram mais cedo e o motivo foi a polémica lei da extradição, que reforça a influência de Pequim sobre Hong Kong. A possibilidade de extraditar suspeitos de crimes para a China pode colocar Hong Kong em pé de igualdade com qualquer outra cidade da China continental no que ao sistema judicial chinês diz respeito. 

Desde final de abril que milhares de pessoas têm saído às ruas para protestar contra a lei da extradição, que entretanto foi suspensa. Uma medida insuficiente para acalmar a revolta popular. Os manifestantes exigem que a proposta lei seja retirada e pedem a demissão de Carrie Lam, a líder do executivo de Hong Kong. 

[Notícia atualizada às 17h53]

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