Ambientalistas retiraram 40 toneladas de lixo do Oceano Pacífico
Apesar do árduo trabalho numa expedição que durou 25 dias, a verdade é que o impacto deve ser mínimo face à quantidade de lixo nos oceanos.
© Reuters
Mundo Ambiente
O Ocean Voyages Institute, um grupo de ambientalistas, retirou 40 toneladas de lixo do Oceano Pacífico no decurso de uma expedição que durou 25 dias, segundo a CNN. O grupo considera que esta foi a “maior e a mais bem sucedida missão de limpeza” no Oceano Pacífico, mais especificamente numa área entre a Califórnia e o Hawai, nos Estados Unidos.
A área em questão é conhecida como a Great Pacific Garbage Patch e concentra a maior quantidade de lixo flutuante no mundo.
Com recurso a drones e a imagem de satélites, o Ocean Voyages Institute, removeu da água embalagens de detergente, brinquedos de crianças e pedaços de mobília, por exemplo. Também retiraram redes de pesca, a que chamam de ‘ghost nets’ (redes fantasma). Uma das redes pesava oito toneladas e a outra cinco.
Estas redes têm um efeito particularmente nefasto, pois como andam à deriva vão acumulando lixo. Os animais, como as baleias e os golfinhos, costumam ficar presos nas redes mais pequenas.
Apesar deste trabalho dos ambientalistas e da quantidade de lixo que retiraram das águas do Pacífico, o impacto é bastante reduzido se tivermos em conta o panorama geral que é bastante negro. Todos os anos entre 1,15 a 2,41 milhões de toneladas de plástico vão parar aos oceanos.
“O que fizemos é pouco quando comparado com a magnitude do problema”, admite Mary Crowley, a fundadora do grupo Ocean Voyages Institute. No entanto, Crowley não baixa os braços e já planeia uma expedição de limpeza mais longa, por um período de três meses.
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