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Alexandria Ocasio-Cortez critica ida de Ivanka Trump à cimeira do G20

A filha do presidente norte-americano fez uma aparição na cimeira e os comentários e críticas não tardaram a chegar.

Alexandria Ocasio-Cortez critica ida de Ivanka Trump à cimeira do G20
Notícias ao Minuto

11:47 - 01/07/19 por Sara Gouveia

Mundo EUA

Ivanka Trump acompanhou o pai, Donald Trump, à cimeira do G20 durante este fim de semana, em Osaka, no Japão e não demorou para que começassem a surgir questões e críticas sobre o motivo pelo qual estaria ali.

A filha de Trump e o marido Jared Kushner, ambos considerados conselheiros não pagos do presidente norte-americano, viajaram para o Japão para o encontro de líderes.

Esta segunda-feira foi tornado público um vídeo, partilhado pela conta oficial de Instagram do Palácio Eliseu, em França, de uma conversa entre Christine Lagarde, a diretora do FMI, Theresa May, a primeira-ministra britânica, Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadiano, e o presidente francês, Emmanuel Macron, na presença da mulher de 37 anos. Nas imagens é possível reparar que Ivanka está a tentar introduzir-se na conversa mas a reação dos líderes não parece muito interessada.

Pouco depois de a filmagem se ter tornado viral, a política norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez comentou a situação no Twitter criticando a presença da filha de Trump naquela situação.

"Pode ser chocante para alguns, mas ser filha de alguém não é realmente uma qualificação de carreira", escreveu a congressista, de 29 anos, explicando que "a posição diplomática sofre quando o presidente telefone e o mundo segue em frente".

"Os Estados Unidos precisam do presidente a trabahar com o G20. Levar um diplomata qualificado consigo não era mal pensado também", acrescentou na publicação.

Muitos foram os que concordaram com Ocasio-Cortez, mas também muitos oponentes se valeram da sua antiga carreira como empregada de mesa para questionar porque é que se sentia qualificada para atacar Trump. Isso incluiu o apresentador de televisão britânico Piers Morgan, que publicou em resposta ao tweet da congressista: "Podia ser pior... a Ivanka podia ter sido empregada de mesa há 18 meses".

"Na verdade, isso iria tornar o governo melhor - não pior", respondeu-lhe a jovem política. "Imagine se mais pessoas no poder passassem anos das suas vidas realmente a trabalhar para viver. Provavelmente teríamos cuidados de saúde e melhores salários neste momento", sublinhou ainda.

A agora congressista na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos trabalhou como empregada de mesa pouco antes de ter vencido a corrida democrata às primárias em 2018.

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