Ex-colunista da Elle acusa Donald Trump de assédio sexual

E. Jean Carroll acusa o atual presidente dos Estados Unidos da América de a atacar num provador.

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Filipa Matias Pereira
21/06/2019 18:58 ‧ 21/06/2019 por Filipa Matias Pereira

Mundo

E. Jean Carroll

A ex-colunista da Elle E. Jean Carroll veio a público acusar Donald Trump de a ter atacado nos anos 90 num provador. As alegadas acusações, de acordo com a jornalista, configuram "claramente" um cenário de abuso sexual. 

E. Jean Carroll, como recorda o Huffington Post, é a 16ª mulher a acusar o presidente dos Estados Unidos da América de má conduta sexual. 

A New York Magazine publicou, esta sexta-feira, um excerto do livro 'What Do We Need Men For? A Modest Proposal', onde  E. Jean Carroll descreve o encontro com Trump. 

A ex-colunista da Elle alega que, em meados da década de 90, estava na Bergdorf Goodman - uma loja de luxo - quando o atual presidente norte-americano lhe pediu ajuda para comprar lingerie para uma mulher que preferiu não identificar. 

E. Jean Carroll, na altura com 52 anos, assentiu ao pedido e encaminhou-se para o setor de lingerie. Quando chegaram ao local, Trump ter-se-á tornado violento. "No momento em que a porta do vestiário estava fechada, ele atira-se a mim, empurra-me contra a parede, bate com a minha cabeça e coloca a sua boca nos meus lábios"

A jornalista, "chocada", decidiu então "empurrá-lo". E eis que, defende, Trump lhe agarra os dois braços e a empurra contra a parede uma segunda vez. "Quando me dou conta do quão grande ele é, segura-me contra a parede e enfia a mão debaixo do meu casaco, puxando os meus collants". 

No momento seguinte, detalha ainda a ex-colunista, "ainda vestindo trajes de negócios - camisa, gravata, blazer -, abre o sobretudo, depois as calças e, forçando os seus dedos ao redor da minha zona íntima, empurra o seu pénis até metade - ou completamente, não me recordo bem - para dentro de mim".  Aos 75 anos, E. Jean Carroll recorda o momento e continua a afirmar que se tratou de uma "luta colossal" até que finalmente o conseguisse "empurrar" e fugir da loja. 

Confrontada com os factos pela New York Magazine, a Casa Branca defende que esta é "uma história completamente falsa e irreal" que surge 25 anos depois "de supostamente ter acontecido". 

Defende a jornalista que manteve o silêncio - que só quebrou ao confessar a história a dois amigos - porque recebeu "ameaças de morte", foi "expulsa de casa, despedida e arrastada na lama". Agora, Carroll junta a sua voz à de outras 15 mulheres que acusaram Trump. 

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