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Merkel confirma afastamento de 'candidatos principais' à Comissão

A chanceler alemã, Angela Merkel, confirmou hoje que a falta de acordo sobre os 'candidatos principais' à Comissão Europeia se traduz no afastamento dos três nomes da corrida à presidência do órgão executivo da União Europeia (UE).

Merkel confirma afastamento de 'candidatos principais' à Comissão
Notícias ao Minuto

16:58 - 21/06/19 por Lusa

Mundo Presidência

Merkel, que falava à imprensa no final da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, admitiu que tal significa o fim da corrida do candidato que apoiou, o alemão Manfred Weber, 'spitzenkandidat' do Partido Popular Europeu.

Com Weber, concorriam outros dois candidatos das três grandes famílias políticas europeias, Frans Timmermans, pelos Socialistas Europeus, e Margrethe Vestager, pelos Liberais.

A chanceler alemã disse contudo não estar surpreendida nem desiludida com a falta de acordo e assegurou que já na quinta-feira, primeiro dia da Cimeira, percebeu que era quase impossível chegar a um acordo entre os 28.

"Faz parte do processo", disse, desdramatizando o ocorrido.

Merkel frisou que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, vai relançar o processo de consultas para tentar resolver a situação.

A chanceler antecipou no entanto "negociações difíceis" e sublinhou que a pessoa escolhida para a presidência da Comissão tem de ter o apoio de uma maioria da UE e "não apenas da Alemanha e de França" e que a escolha obedece a "muitas considerações".

Merkel, que apoiava Weber sublinhando a importância do processo de 'Spitzenkandidaten', frisou que o Conselho e o Parlamento Europeu (PE) "têm de trabalhar juntos", uma vez que cabe à assembleia europeia aprovar o nome que vier a ser proposto pelo Conselho.

A chanceler recusou por outro lado dar o processo de candidatos das famílias políticas como morto: "Não posso responder, temos de esperar para ver".

Angela Merkel, que tem sido apontada como possível candidata à presidência do Conselho Europeu, voltou por outro lado hoje a afirmar a sua indisponibilidade e disse-se "um pouco triste" por a sua recusa não estar "aparentemente a ser ouvida".

Os líderes europeus não conseguiram chegar já a um acordo sobre as designações para os cargos de topo da UE.

Além da presidência da Comissão Europeia, estão em jogo as presidências do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e do Banco Central Europeu, e ainda o cargo de Alto Representante para a Política Externa.

Donald Tusk anunciou que os líderes voltarão a reunir-se a 30 de junho, prosseguindo até lá o processo de consultas. 

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