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África é prioridade da Rússia para combater tendência protecionista

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, colocou hoje África como uma das prioridades da política externa do país, apoiando o multilateralismo contra as tendências protecionistas de países ocidentais como os Estados Unidos.

África é prioridade da Rússia para combater tendência protecionista
Notícias ao Minuto

09:32 - 20/06/19 por Lusa

Mundo Política Externa

"O nosso país é contra guerras comerciais e sanções unilaterais", afirmou Lavrov, nos encontros do Afreximbank , o banco pan-africano com sede no Cairo que tem como principal foco o financiamento e promoção do comércio e investimento no continente.

"Queremos comércio entre todos e não só entre alguns", acrescentou o ministro, sem nunca referir as políticas protecionistas dos Estados Unidos.

O ministro russo considerou que a realização das jornadas do banco em Moscovo constitui um "testemunho do compromisso e das relações entre a Rússia e África", assumindo a herança soviética na luta pela emancipação do continente.

"O nosso país não fez tem herança colonial em áfrica", não "fez a barbárie", ajudou "no combate ao colonialismo" e a estabelecer os atuais estados, recordou Lavrov.

Para o governo russo, o objetivo da comunidade internacional deve ser "providenciar soluções africanas para os problemas africanos" em vez de impor modelos de outros países.

Segundo Lavrov, este será um dos temas da cimeira Rússia-África, que irá decorrer em Sochi, em outubro, que já tem confirmados os chefes de Estado russo e egípcio.

Na sessão inaugural, Gabriel Aduda, conselheiro económico da Nigéria, destacou a recente entrada em vigor (30 de maio) do acordo de livre-comércio continental, um "sinal claro" contra "a maré de protecionismo internacional".

A cooperação Sul-Sul (fora dos tradicionais países mais ricos) "é uma oportunidade de multilateralismo", acrescentou o conselheiro económico nigeriano.

Três semanas depois de ter entrado em vigor o acordo de livre-comércio continental, que inclui 24 países, o Afreximbank discute a diminuição das barreiras alfandegárias no contexto global e apela à abertura para combater o crescente nacionalismo.

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