Japão pede a residentes da zona de alerta de tsunami que abandonem casas
O Governo do Japão pediu aos residentes da zona costeira do noroeste que abandonem as suas casas e procurem refúgio, na sequência do terramoto de 6,8 graus na escala de Richter que abalou hoje a região.
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Mundo Terramoto
O apelo foi feito pelo ministro porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, numa conferência de imprensa para divulgar os efeitos do sismo, que foi sentido com mais violência no norte do país e que já provocou um alerta de tsunami.
Yoshihide Suga adiantou estar a compilar informação sobre possíveis vítimas e informou que as centrais nucleares da região afetada, nas províncias de Niigata e de Yamagata, estão a funcionar com normalidade.
O ministro pediu aos habitantes da zona que fiquem atentos aos meios de comunicação social para terem informação sobre os efeitos do terramoto.
O sismo foi sentido às 22h22 locais (14h22 em Lisboa) e teve o seu epicentro no mar, frente à fronteira entre Niigata e Yamagata, a uma profundidade de 10 quilómetros, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
Pelo menos duas réplicas foram já registadas na zona, uma com magnitude de 3,8 graus e outra de 4 graus na escala de Richter.
Powerful earthquake jolts northwest Japan, tsunami warning issued https://t.co/XsEBXRfdGt pic.twitter.com/nDJHwLRe9o
— Global Issues Web (@globalissuesweb) 18 de junho de 2019
O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, criou uma unidade de crise para monitorizar os efeitos do sismo.
As autoridades emitiram o alerta de possível 'tsunami' (maremoto) para as províncias de Niigata, Yamagata e Ishikawa.
O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e é atingido todos os anos por cerca de 20% dos sismos violentos registados no planeta.
Os japoneses mantêm viva a memória do tsunami de 11 de março de 2011 que, depois de um sismo de intensidade 9 ao largo do arquipélago, causou a morte de 18.500 pessoas e provocou o acidente nuclear de Fukushima.
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