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Netanyahu pediu "sanções imediatas" se Irão desrespeitar acordo nuclear

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu hoje à comunidade internacional "sanções imediatas" contra o Irão se este ultrapassar, como anunciou hoje, os limites das reservas de urânio enriquecido autorizados pelo acordo internacional de 2015.

Netanyahu pediu "sanções imediatas" se Irão desrespeitar acordo nuclear
Notícias ao Minuto

15:25 - 17/06/19 por Lusa

Mundo Israel

Durante uma cerimónia em Jerusalém, Netanyahu reclamou que a comunidade internacional aplique "imediatamente" o mecanismo de sanções inscrito no acordo de 2015 se a República Islâmica o desrespeitar.

O Irão anunciou hoje que as suas reservas de urânio enriquecido ultrapassarão o limite imposto pelo acordo a partir de 27 de junho.

"Hoje começou a contagem regressiva para ultrapassar os 300 quilos de reservas enriquecidas de urânio e daqui a 10 dias, ou seja, em 27 de junho, vamos ultrapassar esse limite", afirmou o porta-voz da Organização iraniana de Energia Atómica, Behrouz Kamalvandi, em conferência de imprensa emitida pela televisão estatal iraniana.

O acordo assinado em 2015 com o chamado grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia -- mais a Alemanha) determina que o Irão deve exportar os excedentes de urânio e água pesada quando estes ultrapassam os 300 quilogramas e as 130 toneladas, respetivamente, para impedir o desenvolvimento da bomba atómica.

Assinado em Viena, o acordo visa limitar o programa nuclear da República Islâmica em troca de um levantamento de sanções contra este país, mas Washington retirou-se unilateralmente do pacto em maio de 2018 e restabeleceu pesadas sanções contra Teerão, que vem pressionando os restantes parceiros para o ajudarem a atenuar os efeitos devastadores para a sua economia.

"Israel não permitirá que o Irão obtenha a arma nuclear", insistiu hoje Netanyahu, que apoiou a retirada norte-americana do acordo internacional.

Até agora, a Agência Internacional de Energia Atómica certificou que o Irão tem respeitado os compromissos feitos em Viena.

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