Os serviços sismológicos chineses registaram um sismo de 1,3 graus de magnitude na escala de Richter às 19h38 locais (12h38 em Lisboa), na cidade chinesa de Hunchun, que faz fronteira com a Coreia do Norte.
A região foi abalada em setembro de 2017 por um teste nuclear do regime de Pyongyang.
Na próxima quinta-feira, o Presidente chinês, Xi Jinping, vai efetuar uma visita de Estado de dois dias à Coreia do Norte, a primeira dos últimos 14 anos, que visa mostrar uma aproximação entre os dois países.
A China e a Coreia do Norte deverão abordar a guerra comercial em curso entre Washington e Pequim, mas também as sanções internacionais a Pyongyang devido ao programa nuclear do regime de Kim Jong-un.
Os testes nucleares norte-coreanos, condenados pela China, esfriaram tanto as relações entre os vizinhos que Xi Jinping e Kim Jong-un, no poder desde 2012 e 2011, respetivamente, só se encontraram pela primeira vez enquanto líderes dos países no ano passado.
Desde aí, os dois países resolveram reaproximar-se, tendo o líder norte-coreano viajado para a China quatro vezes no ano passado. Xi Jinping prometeu devolver a visita ao vizinho, mas ainda não tinha anunciado a data.
A decisão de visitar Pyongyang uma semana antes do encontro do G-20, no Japão, é vista como simbólica por alguns analistas.
Pequim queria organizar uma visita oficial à Coreia do Norte antes de qualquer reunião entre Xi Jinping e Donald Trump, estando a logística a ser preparada desde o mês passado.
Nos últimos dias, centenas de soldados e trabalhadores têm estado a repintar a Torre da Amizade, em Pyongyang, símbolo dos milhões de soldados chineses que Mao Tse-tung enviou para ajudar as forças do avô de Kim Jong-un durante a Guerra da Coreia (1950-53).