O programa - intitulado Sistema de Combate Aéreo do Futuro (FCAS) - tinha sido lançado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, em 2017, não se esperando que esteja pronto antes de 2040.
Os ministros da Defesa dos três países assinaram hoje o acordo para o projeto, durante o Paris Air Show (um salão internacional da aeronáutica e do espaço, em Le Bourget, nos arredores de Paris), onde se comprometem a cooperar no projeto de desenvolvimento de uma aeronave de combate da nova geração.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, presidiu à assinatura do projeto que se enquadra na ambição de aumentar a cooperação europeia, numa altura em que os Estados Unidos, sob a liderança do Presidente Donald Trump, mostram uma relutância crescente em apoiar militarmente os seus aliados.
Os requisitos para o sistema de combate aéreo, que também incluirá drones, serão decididos em 2027 e a fase de desenvolvimento deve começar em 2030.
A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, disse que o acordo é "uma prova concreta de que a Europa é capaz de antecipar os grandes desafios estratégicos de amanhã".
"O FCAS é um grande trunfo para enfrentar as lutas pelo poder na segunda metade do século XXI. O que está a acontecer hoje é histórico", disse a ministra.
A Dassault Aviation e a Airbus são as duas empresas aeronáuticas europeias responsáveis pela parte técnica da novo avião de caça, que substituirá o Rafale e o Eurofighters.
Os governos dos três países envolvidos não revelaram o custo do projeto, mas a agência de notícias alemã DPA estima que pode chegar a 100 mil milhões de euros.