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EUA e Londres lamentam "agravamento das tensões políticas" na RDCongo

Os Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Canadá lamentaram hoje "o agravamento das tensões políticas" na República Democrática do Congo (RDCongo) devido à recente decisão do Tribunal Constitucional (TC) de invalidar a eleição de deputados da oposição.

EUA e Londres lamentam "agravamento das tensões políticas" na RDCongo
Notícias ao Minuto

15:09 - 14/06/19 por Lusa

Mundo Tensão política

Segundo a agência France-Presse (AFP), os chefes de missão dos quatro países lamentaram em Kinshasa, num comunicado conjunto, "as recentes decisões do Tribunal Constitucional, tomadas fora dos prazos estabelecidos por lei", que, consideraram, "minam o clima político pacífico".

"Lamentamos profundamente a incerteza e a desconfiança criadas por essas decisões", acrescentam os chefes de missão de Washington, Londres, Berna e Ottawa.

Os quatro países condenaram ainda, na declaração conjunta, os recentes confrontos e pediram aos líderes políticos do país para proibir o uso de qualquer forma de violência.

O TC da RDCongo cancelou esta semana a eleição de mais de 30 deputados, sendo que a maioria pertence à oposição.

De acordo com a imprensa local, foram excluídos oito deputados do Movimento de Libertação do Congo (MLC), de Jean-Pierre Bemba, sete do MS, quatro do AMK e dois do Dynamique, assim como dois senadores da plataforma de Moise Katumbi, Conjunto para a Mudança.

Citado pela AFP, Fayulu, membro da coligação Lamuka (oposição) e o candidato derrotado nas presidenciais, anunciou em resposta às decisões do Constitucional "a suspensão das atividades parlamentares de todos [os membros do partido do qual faz parte] até novo aviso".

Fayulu acusou o atual chefe de Estado, Félix Tshisekedi, e o seu antecessor, Joseph Kabila, de "perderem o controle" e de "assassinarem o Estado de Direito [no país]".

A Lamuka organizou na quinta-feira um protesto em frente ao TC em Kinshasa e planeia mais ações na RDCongo para 30 de junho, Dia da Independência do país.

A União Europeia(UE) não aderiu à declaração conjunta, embora no passado tenha assinado comunicados em conjunto com os quatro países signatários sobre a RDCongo.

A UE sancionou cerca de 15 personalidades congolesas no início de 2017, quando Joseph Kabila ainda estava no poder, apesar do seu mandato ter chegado ao fim.

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