A organização não-governamental de defesa dos Direitos Humanos Human Rights Watch criticou a ONU, entretanto, por enviar o chefe do gabinete da luta contra o terrorismo, em vez de um funcionário dos direitos humanos, afirmando que isso desviará a atenção para as violações dos direitos humanos em Xinjiang.
Pequim enfrenta crescente pressão diplomática devido às acusações de que mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure em centros de doutrinação política na região.
Antigos detidos revelaram que foram forçados a criticar o islão e a sua própria cultura e a jurar lealdade ao Partido Comunista Chinês (PCC), num reminiscente da Revolução Cultural (1966-1976), lançada pelo fundador da República Popular da China, Mao Zedong.
O Governo chinês, que primeiro negou a existência destes campos, afirmou, entretanto, tratarem-se de centros de formação vocacional que visam integrar os uigures na sociedade.