Paquistão preocupado com agravamento da tensão no Golfo Pérsico
O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, manifestou hoje preocupação com o agravamento da tensão no Golfo Pérsico, após um ataque contra dois petroleiros no mar de Omã, que os EUA atribuíram ao Irão.
© Reuters
Mundo Imran Khan
"A evolução da situação no Médio Oriente e no Golfo Pérsico é motivo de grande preocupação", disse Khan na cimeira da Organização para a Cooperação de Xangai (OCS), em Bishkek, capital do Quirguistão, citado pela agência Interfax.
Dois petroleiros, um norueguês e um japonês, foram na quinta-feira alvo de um ataque no mar de Omã, em pleno Golfo, uma região já sob tensão devido à crise entre os Estados Unidos e o Irão.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acusou o Irão de ser "responsável" pelos ataques, acusações já hoje rejeitadas pelo ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros.
Segundo a agência oficial iraniana Irna, os ataques ocorreram a menos de 30 milhas náuticas da costa do Irão.
A região tem vivido no último mês uma escalada das tensões entre os EUA e o Irão.
Washington, que tem endurecido sistematicamente as sanções económicas e diplomáticas contra Teerão após sair de um acordo internacional de 2015 sobre o nuclear iraniano, multiplicou no início de maio as suas tropas no Médio Oriente, acusando o regime iraniano de preparar ataques "iminentes" contra interesses americanos.
Os líderes da Rússia, Índia, China, Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tajiquistão começaram hoje a cimeira da OCS, fundada em 2001 com o objetivo de reforçar a colaboração na esfera da segurança internacional e da luta contra o terrorismo.
O Afeganistão, a Bielorrússia, o Irão e a Mongólia são Estados observadores da OCS.
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