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Ataque dos rebeldes iemenitas contra aeroporto saudita faz 26 feridos

Pelo menos 26 civis de várias nacionalidades ficaram hoje feridos na explosão de um projétil disparado pelos rebeldes iemenitas contra o aeroporto de Abha, no sudoeste da Arábia Saudita, anunciou a coligação que intervém militarmente no Iémen.

Ataque dos rebeldes iemenitas contra aeroporto saudita faz 26 feridos
Notícias ao Minuto

10:45 - 12/06/19 por Lusa

Mundo Conflitos

Os rebeldes Huthis tinham anunciado antes ter atacado aquele aeroporto com um míssil de cruzeiro, mas o porta-voz da coligação internacional liderada por Riade, o coronel saudita Turki al-Maliki, disse que as autoridades não determinaram ainda a natureza do projétil utilizado.

Segundo a mesma fonte, três mulheres - uma saudita, uma indiana e uma iemenita - assim como duas crianças sauditas estão entre os feridos.

Oito dos feridos foram hospitalizados, enquanto os restantes receberam tratamento no local.

A explosão danificou ligeiramente a sala de chegadas do aeroporto, pelo qual "transitam milhares de viajantes todos os dias", disse Maliki, que sublinhou o "caráter terrorista do ataque", dirigido contra civis.

O porta-voz considerou que o ataque "equivale a um crime de guerra" e prova que os rebeldes iemenitas "continuam a receber armas novas e sofisticadas", acusando o Irão de "continuar a levar, além das suas fronteiras, o seu apoio a ações terroristas".

O militar prometeu uma resposta "rápida e firme" ao ataque, para "dissuadir as milícias terroristas e proteger os civis".

Os rebeldes Huthis têm intensificado nas últimas semanas os ataques contra a Arábia Saudita, que lidera a coligação que intervém militarmente no Iémen desde 2015.

A guerra no Iémen opõe as forças fiéis ao governo de Abd Rabbo Mansur Hadi, reconhecido internacionalmente, apoiadas pela coligação internacional liderada pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, aos rebeldes xiitas Huthis, apoiados pelo Irão e que controlam um vasto território, incluindo a capital, Sanaa.

O conflito, desencadeado em meados de 2014, já matou dezenas de milhares de pessoas, incluindo numerosos civis, segundo diversas organizações humanitárias.

Causou ainda 3,3 milhões de deslocados e a maior crise humanitária mundial, de acordo com a ONU.

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