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Matou o marido abusivo mas agora sente falta dele e diz que ainda o ama

Sally foi libertada esta semana, depois de cumprir nove anos e quatro meses pelo homicídio.

Matou o marido abusivo mas agora sente falta dele e diz que ainda o ama

Georgina Challen, mais conhecida por Sally, foi condenada a prisão perpétua, em 2011, pelo homicídio do marido abusivo Richard de 61 anos, no Reino Unido.

Depois de cumprir nove anos e quatro meses de prisão, Sally foi agora libertada depois de a sua condenação a prisão perpétua ter sido anulada, em fevereiro, devido ao seu estado mental na época.

À saída do tribunal, segundo o jornal Metro, a britânica declarou que ainda ama o marido e que sente “muito a falta dele”.

“Gostaria que nada disso tivesse acontecido, mas estou feliz que agora posso viver a minha vida novamente. Foi uma travessia muito longa”, sublinhou com a voz embargada de emoção.

Sally aproveitou ainda a presença dos jornalistas para recordar que há muitas mulheres numa situação semelhante à dela e pediu que elas fossem todas libertadas.

“Muitas outras mulheres que são vítimas de abuso, como eu fui, estão na prisão hoje cumprindo penas de prisão perpétua. Sei disso, porque as conheci. Sofreram abusos e foram injustiçadas”, acrescentou.

Sobre o seu relacionamento com o marido, Sally contou ainda que se apaixonou por Richard quando tinha 15 anos. “Ele era encantador, ele encantava até os pássaros de uma árvore. Era realmente convincente”, recordou.

O filho de Sally e Richard, que esteve sempre do lado da mãe, partilhou também a sua felicidade através de um tweet.

“Como família estamos muito felizes com o veredicto de hoje e que acabou com o sofrimento que sofremos juntos nos últimos nove anos”, lê-se na publicação.

Em tribunal ficou agora provado que “se Shally não tivesse doente”, pelo que sofreu às mãos do marido, não o tinha matado.

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