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González Pons mais forte candidato à liderança parlamentar do PPE

Esteban González Pons é o mais forte candidato à sucessão de Manfred Weber na liderança do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) no Parlamento Europeu, assumiu à Lusa Paulo Rangel, indicando que a delegação portuguesa apoiará o espanhol.

González Pons mais forte candidato à liderança parlamentar do PPE
Notícias ao Minuto

15:31 - 07/06/19 por Lusa

Mundo Europeias

"Saindo o Manfred Weber para ocupar a presidência da Comissão Europeia ou para qualquer outro cargo, podemos antecipar um cenário em que há um claro interesse de duas delegações em assumir a liderança parlamentar do grupo: Espanha, com Esteban González Pons, e Polónia, com Ewa Kopacz", anteviu o eurodeputado do PSD.

Paulo Rangel, que na quarta-feira foi reconduzido numa das 10 vice-presidências do PPE, para aquele que será o seu terceiro mandato no grupo parlamentar, revelou que, caso González Pons concretize a sua pretensão, Portugal apoiará o espanhol, que considera ser "um excelente candidato".

"Muito popular" no PPE, o valenciano de 54 anos tem "alguma vantagem" sobre a antiga primeira-ministra polaca Ewa Kopacz nesta presumível disputa a dois.

Contudo, o vice-presidente português da maior família política europeia no hemiciclo, acredita que, "conhecendo o mecanismo de eleição" do líder parlamentar dos conservadores, os dois putativos candidatos irão "concordar com que apenas um se apresente".

"Para já são estes os cenários. Outros nomes até podem aparecer, mas diria que, neste momento, são estes os candidatos a suceder a Manfred Weber", estimou.

Com a saída do candidato do PPE à presidência da Comissão Europeia praticamente certa - apesar de estar longe de reunir o consenso (e uma maioria) quer no Conselho Europeu, quer no Parlamento, para ocupar esse cargo, o alemão deverá receber um outro 'rebuçado' na repartição de cargos -, a presidência do grupo parlamentar do PPE está organizada, segundo Rangel, para "este período de negociação".

"Pode durar um mês e depois até pode sofrer uma revolução, uma vez que já houve duas vice-presidentes que demonstraram interesse em ser vice-presidentes do PE e caso sejam eleitas terão de sair", esclareceu.

O cabeça de lista e líder da delegação do PSD ao Parlamento desvalorizou ainda os números da votação que o reconduziram numa das vice-presidências do grupo conservador na assembleia europeia -- a versão europeia do meio de comunicação Politico divulgou que Rangel foi o último a ser eleito, com 80 votos, menos 65 do que a croata Dubravka Suica, a vice-presidente mais votada.

"Há uma 'short list' de candidatos à vice-presidência. Cada delegado dispõe de entre sete a dez votos, podendo optar por votar em apenas sete. Se todos votássemos em dez, todos os candidatos teriam o mesmo resultado, por isso, normalmente, votamos só em sete. O resultado é um bocadinho aleatório. Eu já fui terceiro, nono...", recordou, explicando que a votação tem em conta "equilíbrios regionais e de género" e que resulta de acordos prévios.

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