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Sabotagem a navios no Golfo de "ator estatal", mas sem provas contra Irão

Os resultados preliminares de um inquérito multinacional sobre a sabotagem a 12 de maio de quatro petroleiros revelam que a responsabilidade será de um "ator estatal", mas não há provas de que tenha sido o Irão.

Sabotagem a navios no Golfo de "ator estatal", mas sem provas contra Irão
Notícias ao Minuto

13:44 - 07/06/19 por Lusa

Mundo Investigação

O inquérito está a ser realizado pela Arábia Saudita, a Noruega e os Emirados Árabes Unidos, cuja missão junto das Nações Unidas apresentou na quinta-feira ao Conselho de Segurança os resultados preliminares da investigação.

Os Estados Unidos disseram que o Irão esteve "muito provavelmente" por trás e a Arábia Saudita pronunciou-se no mesmo sentido. Teerão rejeitou qualquer envolvimento.

Os quatro navios -- dois com pavilhão saudita, um com pavilhão norueguês e outro dos Emirados -- foram danificados devido a explosões ocorridas em águas territoriais dos Emirados.

"Embora as investigações ainda estejam em curso, existem fortes indicações de que os quatro ataques ocorreram no quadro de uma operação sofisticada e coordenada conduzida por um ator dotado de fortes capacidades operacionais, provavelmente um ator estatal", sublinha um comunicado conjunto dos Emirados, da Arábia Saudita e da Noruega.

As primeiras conclusões indicam ser "muito provável" que as sabotagens tenham sido realizadas com minas Limpet, colocadas através de ímanes no casco dos navios por mergulhadores que utilizavam lanchas rápidas.

Segundo os Emirados, terá sido necessária uma grande capacidade de recolha de informação para escolher os alvos dado que os navios não estavam todos no mesmo local.

Para o embaixador saudita junto da ONU, Abdallah al-Mouallimi, "o Irão carrega nos seus ombros a responsabilidade pelos ataques".

"Não nos devemos precipitar em relação a conclusões", considerou, por seu turno, o embaixador adjunto russo, Vladimir Safronkov, assinalando que "as investigações vão continuar".

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